A vida resumida em 18 meses em Quicua














Quartel de Quicua

Picada  por onde transitavamos










Quando chegamos a Quicua, soubemos que ia ser difícil, mas era uma missão que tínhamos que cumprir, esta guerra começou em 1961, nestas alturas os primeiros a chegarem foi bem mais difícil, pois tinham muito menos condições, mas nessa altura o inimigo também não estava tão bem preparado.a nossa missão no meio do mato era evitar que o inimigo chegasse perto das localidades, pois a guerra era só no meio do mato, nas cidades e vilas se andava tranquilamente, só nas deslocações de um lado para o outro e que tinha que ser com escolta militar.todas as semanas tínhamos, as terças feiras o avião DO que vinha trazer o correio e carne fresca. 


Avião, DO, a abastecer na pista em Quicua 
Helicóptero uma na pista em Quicua
1970







 As sextas feiras vinha o reabastecimento a companhia em camiões civis, os combustíveis para viaturas e aviação também eram transportados por camiões civis, por aqueles caminhos muito fracos que muitas vezes para subirem, só subiam através dos guinchos instalados nas viaturas e amarrando os cabos as árvores, quando elas existiam, sempre a cavar a terra dos caminhos para que as viaturas pudessem circular, quando chovia os caminhos ficavam intransitáveis.



Camião civil no reabastecimento
Em tempos de chuvas  os
caminhos ficavam assim
















 Quando éramos escalados para missões de 3 e 5 dias no mato, éramos transportados ate um determinado local em viaturas, e depois andar de 3 a 5 dias sempre andar no meio do mato, controlando o inimigo e evitar que se aproximassem de localidades, e ai era o grande perigo, minas antipessoais, se as calcássemos la íamos pelos ares, armadilhas explosivas, e durante este tempo, nos alimentávamos com rações de combate,e durante este tempo dentro do mato andavam sempre um avião controlando onde andávamos, para verificar se era verdade ou não


Ração de combate
     

         mina antipessoal, era isto que fazia      
desaparecer uma perna ou mesmo levar a morte

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